O melhor porvir provável – um com menos catástrofes climáticas, extinções e sofrimento humano – envolve limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius. Mas, para que isso aconteça, adverte um novo relatório, os níveis de gases de efeito estufa devem tombar até 2025.
“Estamos no caminho patente para a catástrofe climática”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na segunda-feira, ao anunciar o novo relatório do órgão climatológico preeminente das Nações Unidas, o Tela Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.
“Isso não é ficção ou excesso”, acrescentou. “É o que a ciência nos diz que resultará de nossas políticas energéticas atuais. Estamos a caminho de mais do que inflectir o aquecimento global de 1,5 intensidade”.
Em 2016, praticamente todos os países assinaram o Concórdia Climatológico de Paris, no qual se comprometeram a evitar o pior das mudanças climáticas, limitando o aquecimento global muito aquém de 2 graus Celsius, idealmente 1,5 graus Celsius, supra dos níveis pré-industriais. Mas o mundo já aqueceu 1,1 graus Celsius, e oriente novo relatório deixa simples que as metas de temperatura mais altas podem ser inatingíveis em breve, a menos que as pessoas façam mudanças imediatas e radicais na maneira porquê vivem, desde a maneira porquê usam virilidade e recebem vitualhas, até o porquê vivem, constroem e se movem.
“É agora ou nunca se queremos limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius (2,7 graus Fahrenheit)”, disse Jim Skea, do Imperial College London, um dos coautores do relatório, em um transmitido. “Sem reduções imediatas e profundas de emissões em todos os setores, será impossível.”
Skea foi um das centenas de cientistas em todo o mundo que contribuíram para o relatório Climate Change 2022: Mitigation of Climate Change, a terceira e última segmento da sexta avaliação climática do IPCC. As edições anteriores, lançadas nos últimos meses, tiveram porquê foco reunir os impactos climáticos que já estão acontecendo e os que ainda estão por vir, e elencar formas de adaptação a esses impactos.
Com o impacto climatológico cada vez pior, desde o aumento das ondas de calor e inundações até o aumento da interrupção de vitualhas, os humanos passaram a última dez adicionando combustível ao incêndio, continuando a exprimir mais dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa na atmosfera do que nunca.
De contrato com o novo relatório, as emissões médias globais em 2019 foram de tapume de 59 gigatoneladas de dióxido de carbono equivalente, tapume de 12% a mais que em 2010 e 54% a mais que em 1990. É um aumento impressionante.
Mas nem todos são também culpados pelo aumento das emissões.
“Os 10% das famílias com as maiores emissões per capita contribuem com uma parcela desproporcionalmente grande para o [greenhouse gas] emissões”, diz um resumo do novo relatório. Em 2019, por exemplo, pequenos Estados insulares em desenvolvimento liberaram tapume de 0,6% das emissões globais de gases de efeito estufa.
A única maneira de evitar danos climáticos generalizados é interromper essa tendência imediatamente. Para manter vivo o porvir de 1,5 intensidade, o relatório diz que o mundo deve maximizar coletivamente as emissões até 2025 e depois reduzir as emissões em 43% até 2030. Crucialmente, as emissões do metano, um poderoso gás de efeito estufa, devem ser reduzidas em 34% até 2030.
Finalmente, até 2050, os seres humanos devem atingir emissões líquidas zero, ou seja, quando liberarem na atmosfera a mesma quantidade de emissões que extraem dela.
Mesmo que todos esses prazos sejam cumpridos, os cientistas alertam que as temperaturas médias globais excederão temporariamente, ou “ultrapassarão”, 1,5 intensidade Celsius antes de tombar aquém desse nível novamente até o final do século.
De contrato com o relatório, para manter o porvir de 2,0 graus ao alcance, as emissões globais devem atingir o pico até 2025, reduzir as emissões em 27% até 2030 e atingir emissões líquidas zero no início dos anos 2070.
Talvez a melhor maneira de reduzir as emissões seja fazer uma transição rápida de combustíveis fósseis para fontes renováveis e outras formas alternativas de virilidade. Para limitar o aquecimento a 1,5 graus, a modelagem climática significa que o consumo global de carvão, petróleo e gás deve ser reduzido em tapume de 95%, 60% e 45% em 2050 em confrontação com os níveis de 2019.
“A mudança climática é o resultado de mais de um século de virilidade insustentável e uso da terreno, estilos de vida e padrões de consumo e produção”, disse Skea. “Oriente relatório mostra porquê uma ação imediata pode nos levar a um mundo mais justo e sustentável.”
A divulgação do relatório ocorre no momento em que a guerra da Rússia na Ucrânia alimentou o aumento dos custos de virilidade, muito porquê conversas na Europa, nos Estados Unidos e em outros lugares sobre azafamar o encolhimento dos combustíveis fósseis russos.
“Atualmente, estamos enfrentando tempos desafiadores. Ficamos sabendo dessa guerra brutal na Ucrânia”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, na entrevista coletiva de segunda-feira, antes de vincular os combates no terreno à luta para limitar as mudanças climáticas. “Na melhor das hipóteses, isso aceleraria a redução do uso de combustíveis fósseis e também aceleraria a transição virente. Na pior das hipóteses, esse desenvolvimento colocará em questão os interesses de proteção do clima”.