O presidente russo, Vladimir Putin, supervisionou na quinta-feira o comissionamento de quatro submarinos nucleares.
“Vamos apressar e aumentar a construção de navios de vários projetos, equipá-los com as armas mais modernas e realizar treinamento operacional e de combate usando a experiência adquirida durante a operação militar próprio”, disse Putin, referindo-se à guerra na Ucrânia.
E acrescentou que os submarinos garantirão a segurança da Rússia nas próximas décadas.
A medida ocorre quando o Ministério das Relações Exteriores de seu país chamou a proposta da cúpula de sossego ucraniana de “insana” e “vazia”.
“[Ukrainian authorities] surgiram com outra teoria extravagante, revestindo-a de qualquer tipo de forma lícito internacional, mas o ponto é o mesmo – eles não veem o óbvio”, disse Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
“Consideramos uma teoria tão lunática uma vez que mais um golpe publicitário de Washington, que recentemente tentou retratar o regime de Kiev uma vez que um pacificador.”
Em entrevista à Associated Press na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que Kyiv quer uma cúpula de “sossego” nas Nações Unidas dentro de dois meses, com o secretário-geral António Guterres uma vez que mediador.
Moscou disse que um projecto de sossego só poderia seguir em frente se Kyiv reconhecesse a soberania da Rússia sobre os territórios anexados pela Ucrânia.
A ONU reagiu com muita cautela à proposta. “Porquê o secretário-geral disse muitas vezes no pretérito, ele só pode mediar se todas as partes quiserem que ele faça a mediação”, disse Florencia Soto Nino-Martinez, porta-voz associada das Nações Unidas, na segunda-feira.
Outros líderes mundiais também se ofereceram para mediar, por exemplo, na Turquia e na Arábia Saudita.