Em 2022, a UE mudou em mais de uma maneira. Uma das mudanças levou uma dezena para ser feita – defendendo o estado de recta.
Os governos da UE estão agora prontos para sancionar um de seus próprios problemas com o estado de recta.
Na linguagem da UE, o “mecanismo de condicionalidade” duramente disputado, duvidoso e há muito esperado, uma novidade instrumento que permite que o quantia seja vinculado ao estado de recta, sobreviveu em 2022 e provou ser eficiente – não exclusivamente no tribunal superior da UE, mas também no Raciocínio dos Estados-Membros.
Esta vitória pode parecer uma pequena nuance nerd de Bruxelas do lado de fora. Na verdade, porém, nascente é um evidente triunfo político para aqueles que pensam que os governos que se desviam das regras da UE enfrentam sanções financeiras.
O mecanismo é também uma vitória sobre a hipocrisia que tantas vezes permeia a política da UE.
Logo, o que exatamente aconteceu?
Em meados de dezembro, em um incidente dramático na luta da UE para manter os governos – particularmente o da Hungria – sob controle sobre a independência judicial e todos os outros bens que fazem de uma democracia uma democracia, os governos dos estados membros sancionaram o governo de Viktor Orbán.
O confronto foi decepcionante. No último minuto, Orbán recuou de uma ameaço de vetar duas políticas-chave da UE – aderir ao imposto corporativo mínimo global e um pacote conjunto de ajuda da UE para a Ucrânia devastada pela guerra.
Anteriormente, os governos da UE haviam perdido a paciência – um projecto para contornar a Hungria em ajuda conjunta, tornando assim a ameaço de veto de Orbán sem sentido, havia sido apresentado anteriormente. Ao mesmo tempo, o profundo pântano da economia da Hungria reduziu a influência de Orbán.
No final, os estados membros da UE decidiram suspender 55% dos € 6,3 bilhões do fundo de coesão dos € 22-23 bilhões que a Hungria deve receber em subsídios da UE entre 2021 e 2027. A votação foi unânime. Nem mesmo a Polônia, um coligado próximo, apoiou a Hungria.
Outrossim, os países aprovaram o Fundo Húngaro de Recuperação da Pandemia Covid-19. Com uma grande salvaguarda, no entanto, porque Budapeste não receberá nenhum dos € 5,8 bilhões alocados antes de atingir 27 “super marcos” com foco no Estado de recta, devassidão e independência judicial.
Por que isso é importante?
A UE luta para mourejar com governos que desafiaram a independência do judiciário e outras partes dos freios e contrapesos domésticos democráticos.
Em primeiro lugar, a UE levou qualquer tempo para levar a sério porquê o governo de Orbán corroeu os pilares da democracia.
A princípio, pareceu a muitos que um primeiro-ministro excessivamente ávido de um pequeno e pobre país periférico interpretaria mal a democracia e logo seria arrastado de volta à traço. Mas não Orbán.
Em 2012, o logo presidente da Percentagem Europeia, José Manul Barroso, anunciou três investigações legais sobre a legislação húngara em um galeria obscuro do prédio do Parlamento Europeu em Estrasburgo. Mas seu sucessor, Jean-Claude Juncker, ainda brincou com Orbán sobre ser um “ditador”.
Lentamente, ficou evidente que as ações de Orbán, porquê restringir a mídia e as liberdades judiciais, não eram ações pontuais, mas segmento de um desmantelamento sistemático das instituições democráticas.
Ainda mais alarmante para Bruxelas são Orbán e a não reação dos partidários inspirados na UE, particularmente em Varsóvia.
Uma vez que um diplomata sênior da UE admitiu anos depois: “Simplesmente não esperávamos que um governo da UE começasse a desmantelar a democracia”. Esse pensamento se refletiu na falta de ferramentas à disposição da UE para disciplinar seus próprios membros em questões não econômicas.
O patético Cláusula 7 pode suspender os direitos de voto de um estado membro que viole os valores da UE, mas nunca houve estados membros suficientes ou vontade política para agir.
Uma vez que a supermaioria de Orbán aprovou lei controversa em seguida lei, a UE começou a lançar vários instrumentos: estrutura do estado de recta em 2014, placar do estado de recta, “revisão por pares” do estado de recta entre os estados membros em 2019.
No entanto, a pressão dos pares, o poder frouxo tradicional da UE, não funcionou.
A UE torna-se real
O mecanismo de condicionalidade demorou a ser elaborado, mormente quando a mídia e Olaf, a sujeição anticorrupção da UE, expuseram o que parecia ser o protótipo que consolidava o poder de Orbán: desviar fundos da UE para aliados e representantes.
A Percentagem da UE propôs o mecanismo em 2018 e, em 2020, tornou-se o foco de duras negociações entre o Parlamento e os Estados membros. Polônia e Hungria sentiram a pressão e ameaçaram vetar todo o fundo de recuperação da Covid-19 sobre o mecanismo.
A pedido da Polónia e da Hungria, a legislação foi examinada pelo Tribunal de Justiça Europeu, que a considerou regular. Mas o verdadeiro teste veio depois: se a Percentagem o invocaria e se os Estados-membros concordariam com ele – uma medida que garantiria sua sobrevivência política.
Tanto o Parlamento Europeu porquê os parlamentos nacionais desempenharam um papel decisivo nisso.
Depois que o maior partido, o Partido Popular Europeu (EPP), abandonou Orbán, ou vice-versa, o PE tornou-se cada vez mais uno em seu escora a ferramentas que pudessem disciplinar os governos no estado de recta – com uma partilha tão tumultuada, é sempre difícil saber com certeza.
Os parlamentos nacionais, por exemplo nos Países Baixos e na Alemanha, mantiveram a questão na ordem do dia e aumentaram a pressão sobre os governos.
E agora?
Não vamos olvidar, o mecanismo não é uma projéctil de prata. Tem a ver com a forma porquê os governos lidam com o quantia da UE e se as instituições – porquê procuradores – responsáveis por prometer que o quantia não seja mal utilizado funcionam de forma independente.
A erosão dos freios e contrapesos democráticos de Orbán não será revertida pelos 27 super marcos, mas pode desacelerá-la. A Hungria também pode recorrer da decisão perante o mais cimalha tribunal da UE.
No entanto, é significativo cá que a UE tenha, até manifesto ponto, superado sua relutância em trazer ao público os conflitos internos intraestatais e sancionar suas próprias preocupações constitucionais e democráticas.
Ele mostrou que a instrumento pode ser usada e reutilizada – em um alerta para os outros.
Nota lateral: foi contra a Hungria de Orbán quando a UE propôs pela primeira vez em 2012 a suspensão dos fundos de coesão sob regras orçamentárias mais rígidas, depois que Budapeste falhou em intensificar os esforços para findar com o déficit público excessivo do país.
Naquela estação, a Hungria não perdia subsídios porque Orbán manteve a traço. Resta saber se isso acontecerá novamente.
No entanto, a UE encontrou vontade política para agir. O que tem o potencial de mudar a dinâmica da impunidade para a erosão democrática dentro do conjunto.